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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 24 de outubro de 2011 - 09h15

Baixa com sinais de alta Apreensão sobre os rumos da demanda de açúcar trouxe alguma correção para os futuros de açúcar na sexta-feira na bolsa de Nova York, mas os sinais continuam positivos. Os contratos para maio encerraram o pregão nova-iorquino a 25,67 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 30 centavos de dólar. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires explicam que apesar da pressão negativa de sexta, liderada pela perspectiva de que os russos podem parar de importar o produto, os preços devem continuar firmes. Mais uma vez, o aperto da safra de cana no Brasil está no topo das razões altistas, agora, juntamente, com as inundações registradas em canaviais da Tailândia. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal foi negociado com alta de 1,23% a R$63,47 a saca de 50 quilos. Cenário altista O dólar mais fraco e as preocupações crescentes com as chuvas torrenciais e as inundações na Colômbia, América Central e Vietnã, que podem prejudicar a produção e a infraestrutura de exportações de café, derrubaram os preços da commodity na sexta-feira. Os contratos futuros negociados com entrega para março encerraram o dia cotados a US$2,4755 por libra-peso na bolsa de Nova York, valorização de 1.290 pontos. "Dadas as preocupações com as fortes tempestades e a situação de mercado apertado no Brasil, vemos limitado viés de queda dos preços no curto prazo", afirmou à Dow Jones Newswires o Rabobank. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica fechou o dia valendo R$505,10 a saca 60 quilos, alta de 3,14% sobre o dia anterior. Prêmio climático Os contratos futuros do suco de laranja subiram na sexta-feira. Os papéis com entrega para janeiro terminaram o dia valendo a US$1,7020 na bolsa da Nova York, alta de 80 pontos. De acordo com analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, o dólar mais fraco e os prêmios climáticos continuam pressionando os preços da commodity. Segundo eles, o comportamento dos mercados de suco de laranja deve mudar à medida que as previsões para o inverno se tornam mais precisas. "Esse tipo de rali sazonal de acontecer até a primeira semana de novembro", afirmou Boyd Cruel, analista da Vision Financial Markets. Em São Paulo, os preços médios recebidos pelo citricultor para a laranja pera in natura caíram 1,86%, cotados a R$10,05 a caixa, segundo o Cepea/Esalq. Realização de lucros Em prosseguimento ao movimento de queda iniciado dias antes, os futuros de soja voltaram a recuar na sexta-feira na bolsa de Chicago em novo dia de correção, após a alta dos preços na semana anterior. Os papéis para janeiro fecharam a US$12,2075, queda de 9,75 centavos de dólar. À Dow Jones Newswires, especialistas disseram que o que o que dirigiu os preços para baixo no último pregão foi o movimento de realização de lucro, que atingiu para baixo 4,5% das cotações na semana passada, após subirem 9,6% nos sete dias anteriores - puxadas pelo inesperado corte da previsão de estoques dos Estados Unidos pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o Paraná fechou a sexta-feira em queda de 0,57% a R$49,22 a saca. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 24 de outubro de 2011.
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